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O impacto do burnout na saúde mental e física: Um problema crescente

Nos últimos anos, o conceito de burnout tem ganho cada vez mais atenção tanto no mundo acadêmico quanto entre o público em geral. Este fenômeno, que afeta a saúde mental e física das pessoas, resulta de um desgaste extremo causado por estresse no ambiente de trabalho.

Cecília tem 35 anos e considerava-se uma profissional de alta performance, até que, há alguns meses, começou a sentir-se constantemente exausta. "Chegar ao fim do dia era quase como escalar uma montanha", relata. Este é apenas um exemplo de como o burnout pode transformar a vida de quem, como Cecília, se entrega ao trabalho até à exaustão.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica o burnout como uma síndrome resultante do estresse crónico no local de trabalho que não foi administrado com sucesso. Entre os sintomas mais comuns estão a exaustão emocional, a dificuldade de concentração e alterações de humor, que podem levar a repercussões mais graves, como depressão e ansiedade.

Estudos apontam que o burnout não afeta apenas a saúde mental, mas pode ter consequências físicas sérias. Indivíduos que sofrem desta condição são mais propensos a desenvolver problemas cardiovasculares, distúrbios do sono e, em casos extremos, até o aumento do risco de suicídio.

Para as empresas, o impacto também se reflete na produtividade dos funcionários. A redução de desempenho, o aumento de erros e o absenteísmo são algumas das consequências diretas. Além disso, o ambiente de trabalho pode tornar-se rapidamente tóxico, afetando incluso aqueles que não manifestam sintomas de burnout.

Como prevenir ou tratar o burnout? Primeiro, é fundamental que as organizações criem um ambiente de apoio e cultura de respeito ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Isto pode incluir políticas de flexibilidade no trabalho, assistência psicológica e dias de descanso adicionais.

Por outro lado, cada indivíduo pode adotar hábitos saudáveis para cuidar da sua saúde mental. Técnicas de relaxamento, como meditação e yoga, podem auxiliar no alívio do estresse. Além disso, a prática regular de atividade física e uma alimentação equilibrada são pilares essenciais para manter o bem-estar.

De acordo com o psicólogo Pedro Azevedo, "é importante que as pessoas estejam atentas aos sinais de desgaste e busquem ajuda antes que a situação se agrave. A terapia pode ser uma ferramenta poderosa para compreender e gerir melhor os desafios do dia-a-dia".

É necessário um esforço conjunto das entidades empresariais e dos indivíduos para combater o burnout. Só desta forma é possível garantir ambientes mais saudáveis e, consequentemente, uma sociedade mais equilibrada e feliz.

Por último, cabe à sociedade em geral reconhecer o burnout como uma realidade e não apenas como uma desculpa para o cansaço e esgotamento. É hora de tratar este fenômeno com a seriedade que merece, garantindo que todos, independentemente do seu setor de atividade, tenham as ferramentas necessárias para lutar contra esta ameaça silenciosa.

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