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Entendendo os mitos e verdades sobre o uso do seguro auto em carros antigos

Apesar de muitos associarmos automóveis antigos a um valor sentimental ou coleção, raramente se imagina que também precisam de proteção por meio de um seguro auto.

Nos enveredamos pela intricada floresta dos seguros automóveis para carros antigos e de coleção, um segmento peculiar e, muitas vezes, repleto de mitos que confundem os proprietários. De fato, no imaginário popular, estas máquinas do tempo são vistas como tesouros intocáveis, mas na estrada real, enfrentam riscos assim como qualquer outro carro. Portanto, mergulhemos neste universo intrigante para separar o que é mito do que realmente constitui a segurança automobilística.

Primeiramente, um dos mitos mais recorrentes é que carros antigos não são seguráveis. Isso não passa de uma inverdade. A verdade é que, enquanto alguns valores e as apólices para carros novos são bastante padronizados, para veículos antigos, o mercado de seguros ajusta-se de maneira flexível, atendendo as múltiplas necessidades dos consumidores. Algumas seguradoras inclusive, especializam-se em oferecer produtos exclusivos para este tipo de cliente, adicionando coberturas para peças de reposição raras ou restauração estética. Portanto, ao invés de desistir, o proprietário de um clássico deve consultar o mercado e comparar as várias opções disponíveis.

Um outro mito caminha à sombra do anterior: a crença de que o seguro para esses veículos é absurdamente caro. Embora o custo possa ser superior ao de automóveis modernos devido a particularidades de fabricação e manutenção, as seguradoras não são insensíveis às condições reais de uso e armazenamento destes automóveis. Isto é, muitos carros antigos têm um uso esporádico, ficam abrigados a maior parte do tempo e, portanto, estão expostos a menor risco equivalente. As seguradoras, ao reconhecer essas condições, podem oferecer uma apólice com um prêmio compatível, ajustado à real utilização do carro.

É também necessário mencionar a fé equivocada de que um certo "efeito de Jack Bauer" protege o carro antigo. Muitos acreditam que pela raridade e o obséquio que este bem representa, ele afasta furtos e vandalismo. A realidade, amigos leitores, é que, em muitos casos, a raridade estimula a cobiça e, sem proteção adequada, os clássicos podem estar expostos à ação de bandidos organizados. Por isso, é sensato considerar a adição de coberturas que protejam contra roubo e depredação.

Ainda, há uma confusão comum quando se tenta declarar o preço de um automóvel antigo. Usualmente, o mercado automobilístico se move por um patrimônio de escala, relacionado à idade e depredação. Contudo, carros clássicos, mediante atestado de especialistas, podem agir na contramão e até possuírem maior valorização ao longo do tempo. Essa singularidade coloca em foco a importância de esclarecer ao segurador o valor de colecionador do veículo no ato da contratação da apólice, assegurando uma proteção financeira justa.

Por fim, a maior verdade sobre seguros de carros antigos reside na bonança de colocar o clássico -- com sua pompa e circunstância -- para rodar com segurança, ciente de que qualquer fatídico incidente será, ao menos do ponto de vista financeiro, mitigado. Tal confiança não somente amplia a relação do proprietário com seu possante, como também, mais amplamente, mantém viva a memória e a cultura automobilística através das gerações.

Portanto, caros proprietários de clássicos, travem uma conversa franca com seu consultor de seguros, se sumam aos detalhes, exigem esclarecimentos e adotem as medidas sensatas para que este perpétuo legado sobre rodas traga apenas júbilo.

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