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A moda do minimalismo nas casas e jardins portugueses

Nos últimos anos, uma tendência tem vindo a emergir nas áreas da arquitetura e design de interiores em Portugal: o minimalismo. Esta corrente, que privilegia a funcionalidade, linhas simples e a máxima utilização dos espaços com o menor número de elementos possíveis, tem-se tornado uma escolha preferida tanto para novos projetos habitacionais como para renovações.

O conceito de 'menos é mais', popularizado por arquitetos modernistas como Ludwig Mies van der Rohe, ressoa cada vez mais forte entre os proprietários de casas que desejam viver de forma mais sustentável e sem o excesso de objetos que apenas trazem desordem. No contexto português, esta tendência adquire uma dimensão única, onde a herança arquitetónica e cultural amplifica a beleza da simplicidade.

Mas como se traduz este minimalismo na prática? Em muitas casas portuguesas renovadas, podemos ver a utilização de materiais locais como a pedra e a madeira para trazer um aspeto natural e intemporal aos espaços. A paleta cromática tende a ser neutra, com tons de branco, cinza e bege a dominar, permitindo que a luz natural se destaque e crie uma atmosfera tranquila e espaciosa.

Os móveis, muitas vezes projetados sob medida, focam-se no essencial, sem ornamentos desnecessários. Um exemplo é a escolha de sofás com linhas retas, mesas em madeira sem lacados, e o uso de prateleiras abertas para expor livros e objetos pessoais, que contam histórias da vivência na casa.

Nos jardins, o minimalismo tem se manifestado através de um paisagismo que privilegia a flora autóctone e a criação de espaços para relaxamento que ampliam a área habitacional para o exterior. A introdução de decks e pérgolas feitas de materiais reciclados, acompanhadas por uma utilização criativa da água – como pequenas lagoas ou chuveiros ao ar livre – tornam-se frequentes em projetos exteriores.

Este estilo de vida promovido pelo minimalismo vai além da estética. Muitos adotantes desta filosofia buscam uma conexão mais profunda com o ambiente, optando por soluções energéticas sustentáveis como painéis solares, janelas de vidro duplo para isolamento térmico, e até hortas urbanas para cultivo próprio. Essa abordagem não só reduz a pegada ecológica, mas também enriquece a qualidade de vida dos seus habitantes.

Enquanto o minimalismo continua a ser uma escolha popular, ele também enfrenta o desafio de se adaptar ao imprevisível clima português. Soluções inovadoras estão em desenvolvimento para garantir que as casas minimalistas não sejam apenas visualmente atraentes, mas também práticas para enfrentar o calor do Verão e o frio do Inverno.

No geral, o movimento moderno do minimalismo em Portugal parece estar alinhado com uma crescente consciência ambiental e uma procura incessante por qualidade e simplicidade. Enquanto o mundo se torna cada vez mais complicado, a busca por um espaço pessoal que seja um refúgio de paz e funcionalidade é mais atraente do que nunca. Esta jornada de simplificação promete continuar a moldar o panorama dos lares portugueses por muitos anos.

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